O ano já começou e estou de volta, com boas notícias!!!
Um identificador de cores para deficientes visuais, desenvolvido por pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP, é finalista da competição internacional Unreasonable Finalists Marketplace.
Batizado de Auire, o aparelho é portátil e serve para identificar cores de objetos e notas de dinheiro. O projeto foi desenvolvido pelos engenheiros de computação Fernando de Oliveira Gil e Nathalia Sautchuk Patrício.
O aparelho consiste em uma caixa que faz uma leitura óptica do objeto e identifica as três cores básicas: azul, verde e vermelho, por meio de três sensores, um para cada cor. Baseado nesses componentes, o Auire identifica a cor que mais se aproxima do objeto analisado, e literalmente "fala" o nome da cor.
"No caso do dinheiro, as notas do Brasil utilizam cores diferentes. Então, o aparelho utiliza a cor para identificar as notas. Por exemplo, se o aparelho lê uma cor vermelha, trata-se de uma nota de 10 reais; o rosa, 5 reais e assim por diante", explica o engenheiro. "Não conseguimos ainda diferenciar com segurança as notas de 2 e 100 reais, ainda serão necessários alguns ajustes", completa.
O protótipo precisa ser conectado a um computador, que processa os dados através de um software. "Nossa ideia é introduzir o software dentro do aparelho e torná-lo autônomo, ou seja, que processe os dados sem utilizar um computador", explica Gil. O público-alvo são os deficientes visuais (cegos ou daltônicos), principalmente aqueles de baixa renda.
"Para baixar os custos do aparelho, vamos utilizar uma eletrônica mais simplificada, com componentes disponíveis no mercado, além de uma arquitetura aberta de software livre. Queremos que o Auire possa ser reproduzido por quem possui os componentes e alguns conhecimentos de eletrônica".
Fonte: Jornal da Gente
Veja o vídeo na DAQUI TV: http://www.daquitv.com.br/
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