quarta-feira, 29 de abril de 2009

MIRIAN ESTEVES - TALENTO ESPECIAL





Mirian nasceu sem a mão e ante-braço esquerdo ( Amputação Congênita ).


Começou a tocar piano aos seis anos de idade, motivada pela música gospel, e recebeu aulas da professora Maria Fontes, pianista da igreja onde frequentava. Apesar da falta da mão esquerda, Mirian estudava incansavelmente, treinando escalas e arpejos também com a ponta do braço. No acorde tocava a nota fundamental e transportava as outras notas para a mão direita. Assim, Mirian se tornou uma exímia pianista e organista.

"Como eu era uma criança, não entendia porque tinha aquela deficiência, mas eu queria tocar, então eu tocava mesmo com as dificuldades e com a dor. Com a música eu venci muitas barreiras, complexos, a música me ajudou muito, até mesmo porque eu fui ficando mais conhecida. Nunca tive medo ou vergonha de tocar."

Mesmo sem a mão esquerda, Mirian acabou se dedicando ao piano e ao teclado, para transmitir uma mensagem forte sobre o ponto de vista musical e humano, usando os dedos da mão direita e o cotovelo do lado esquerdo para os baixos, alcançando sempre uma solução hamônica.

Mirian Esteves no Programa "ASSIM VIVEMOS" - TV Brasil, domingo dia 10/05/2009 às 18:30 hs. IMPERDÍVEL!!!!!!


http://tvbrasil.assimvivemos.com.br/programaçao.asp

http://www.youtube.com/watch?v=NuLRCdBNB2c

http://www.mirianesteves.com/ -entre e conheça essa pessoa maravilhosa

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=1853671525155913647&mt=2

sexta-feira, 10 de abril de 2009

SURDEZ-CEGUEIRA

O que é Surdez Cegueira?

"Indivíduos surdo-cegos devem ser definidos como aqueles que tem uma perda substancial de visão e audição de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais".

Considerações a respeito da surdez-cegueira:

Considerando que a pessoa com uma perda substancial da visão ou da audição pode, todavia, ouvir ou ver, mas a pessoa com uma perda substancial dos dois canais sensoriais, visão e audição, experimenta uma combinação de privacidade de sentidos que pode causar imensas dificuldades, fica claro que a surdez-cegueira não é uma simples soma das duas deficiências, mas sim uma forma de deficiência com problemas específicos que exigem soluções especiais.

Outro fator a ser considerado é a enorme variedade de pessoas abrangidas por esta ampla definição. Há relativamente poucas pessoas que são totalmente cegas e completamente surdas e, destas, a minoria é surdo-cega congênita. Entretanto, encontraremos nesse universo pessoas cegas que perderam a audição após a aquisição da fala, outras, surdas congênitas, que perderam a visão após aprenderem a língua de sinas e a leitura labial, outras ainda, que perderam a audição e a visão após dominarem a linguagem oral; destas algumas possuem resíduo auditivos ou visual. O conhecimento de todos esses antecedentes, além do estágio da perda, é de fundamental importância para a definição das prioridades do programa que deverá ser criado especificamente para cada indivíduo.

"Não há barreiras que o ser humano não possa transpor".

Helen Keller

quarta-feira, 8 de abril de 2009

LIBRAS

Alfabeto em portugues e seus correspondentes em Libras


ALFABETO DE LIBRAS


O Alfabeto de Libras ( Língua Brasileira de Sinais ) teve sua origem ainda no império. Em 1856, o conde francês Ernest Huet desembarcou no Rio de Janeiro com o alfabeto manual francês e alguns sinais. O material trazido pelo conde, que era surdo, foi adaptado e deu origem à Libras. Este sistema foi amplamente difundido e assimilado no Brasil.

No entanto, a oficialização em lei da Libras só ocorreu um século e meio depois, em Abril de 2002. Nesse período, o Brasil trocou a monarquia pela república, teve seis Constituições e viveu a ditadura militar.

O longo intervalo deve-se a uma decisão tomada no Congresso Mundial de Surdos, na cidade italiana de Milão, em 1880. No entanto, ficou decidido que a língua de sinais deveria ser abolida, ação que o Brasil implementou em 1881.

A Libras quase mudou de nome e só voltou a vigorar em 1991, no Estado de Minas Gerais, com uma lei estadual. Só em Agosto de 2001, com o Programa Nacional de Apoio à Educação do Surdo, os primeiros 80 professores foram preparados para lecionar a Língua Brasileira de Sinais. A regulamentação da Libras em âmbito federal só se deu em 24 de Abril de 2002, com a lei n. 10.436


LIBRAS é a sigla da Língua Brasileira de Sinais.

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.

Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis linguísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.

O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.

Assim, uma pessoa que entra em contato com uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o francês, inglês, etc.

Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.

As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional.

Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.


Visite o site: http://www.libras.sp.gov.br/ para o CD Libras

Baixar Livro Língua de Sinais: http://www.libras.org.br/livro_libras.php





terça-feira, 7 de abril de 2009

DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Rita é pedagoga e apaixonada pela música

Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. Entre as várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas como condutiva, mista ou neurossensorial.

A condutiva é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno. Esta deficiência, em muitos casos, é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelho auditivo, apenas cuidados médicos.

Se ocorrer uma lesão no ouvido interno, há uma deficiência que recebe o nome de neurossensorial. Nesse caso, não há problemas na "condução" do som, mas acontece uma diminuição na capacidade de receber os sons que passam pelo ouvido externo e ouvido médio. A deficiência neurossensorial faz com que as pessoas escutem menos e também tenham maior dificuldade de perceber as diferenças entre os sons.

A deficiência auditiva mista ocorre quando há ambas perdas auditivas: condutiva e neurossensorial numa mesma pessoa.

Causas: são várias: A deficiência auditiva condutiva, tem como um dos fatores o acumulo de cera no canal auditivo externo, gerando perda na audição. Outra causa são as omites. Quando uma pessoa tem uma infecção no ouvido médio, essa parte do ouvido pode perder ou diminuir sua capacidade de "conduzir" o som até o ouvido interno.

No caso da deficiência neurossensorial, há vários fatores que a causam, um deles é o genético. Algumas doenças, como rubéola, varíola ou toxoplasmose, e medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez podem causar rebaixamento auditivo no bebê.

Também a incompatibilidade de sangue entre a mãe e o bebê ( fator RH ) pode fazer com que a criança nasça com problemas auditivos.

Uma criança ou adulto com meningite, sarampo ou caxumba também pode ter como sequela a deficiência auditiva. Infecções nos ouvidos, especialmente as repetidas e prolongadas e a exposição frequente a barulho muito alto também podem causar deficiência auditiva.

Como reconhecer:

É extremamente importante que a deficiência auditiva seja reconhecida o mais precocemente possível. Para tanto, os pais ou responsáveis devem observar as reações auditivas da criança. Os especialistas da área são enfáticos quanto a necessidade de tratamento o mais cedo possível.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

DISTROFIA MUSCULAR CONGÊNITA

O início
Vencendo as dificuldades posturais


Recompensa
Vitória


A Distrofia Muscular é uma doença neuromuscular de origem genética, cuja característica principal é o enfraquecimento progressivo da musculatura esquelética, prejudicando os movimentos e levando na maioria das vezes o portador a uma cadeira de rodas. Ela possui uma especificidade que a distingue sobremaneira das demais deficiências motoras: qualquer esforço muscular que cause um mínimo de fadiga contribui para a deteriorização do tecido muscular. Isto porque o defeito genético ocorre pela ausência ou formação inadequada de proteínas essenciais para o funcionamento da fisiologia da célula muscular.
Na literatura médica são catalogados mais de trinta tipos de distrofia. Cada tipo possui características específicas quanto ao início da apresentação dos sintomas, quanto ao grupo muscular mais comprometido, e quanto à progressão da doença. Devido à fraqueza e atrofia muscular podem surgir algumas deformidades físicas, tais como: contraturas, hiperlordose e escolioses.
PRECONCEITO: Hoje em dia o portador de deficiência não fica em casa. Sai e participa da vida na cidade. Isto torna sua imagem familiar e comum.
No nível microssocial o combate ao preconceito se dá com o portador de distrofia desenvolvendo, trocando e partilhando com todas as áreas de sua personalidade. Afetiva, social, profissional e política. Não se deixando imobilizar em um único aspecto.
A música auxilia:

. mudança duradoura no humor
. medos exagerados

. modificações na qualidade do sono e apetite

. infecções frequentes
. afastamento afetivo

. isolamento, solidão
. mudança para pior na dinâmica familiar

Daiane
Tempos atrás recebi o telefonema de um pai querendo informações sobre meu trabalho e pedindo para que eu avaliasse sua filha de nove anos, portadora de Distrofia Muscular Congênita. Ela era paciente da Faculdade de Fisioterapia UNIARA em Araraquara, onde minha filha cursava o quarto ano. Era também paciente na AACD em São Paulo e apaixonada por música.
No dia agendado, ela chegou toda sorridente e tímida mas trazia no olhar uma esperança.
Fiz a avaliação. Não tinha força na mão esquerda. Seus dedos não tinham a abertura necessária, mas assim mesmo aceitei o desafio. Pelos laudos médicos e fisioterápicos não havia muita esperança. Pedi a opnião da minha filha Ligia que já estagiava na clínica e ela me pediu cautela. Lembro das suas palavras como se fosse hoje: Mãe, não se anima muito não. A doença já atingiu um estágio avançado. As atividades dela são feitas mais na hidroginástica.
Iniciei as aulas. A força de vontade dela unida à minha resultou em glória.
Começamos com exercícios de escalas. Primeiro a mão direita, depois a esquerda, então juntamos as duas e não paramos mais...
Assim como na escola onde lecionava no quarto ano era destacada pela inteligência, com a música não foi diferente. Com o apoio dos pais e da irmã menor que sempre a acompanhava, ajudando o pai a tirar a cadeira de rodas do carro e acomodá-la de maneira mais confortável, conseguimos atingir nosso objetivo, com muito amor e dedicação. Como sempre diz meu querido amigo o maestro João Carlos Martins: A MÚSICA VENCEU!



quarta-feira, 1 de abril de 2009

USANDO A CRIATIVIDADE






As pessoas cegas utilizam o Braille para ler, mas muitas vezes gostariam de saber por exemplo, como é uma Clave de Sol, uma colcheia, uma pausa de mínima, uma semibreve, etc. Costumo fazer as partituras, em alto relevo. Uso uma cartolina e tinta plástica para que eles tenham noção do que estão aprendendo. Para as partituras normais utilizo o punção para fazer a pauta, fórmula de compasso, notas, barras, etc.
O resultado é excelente.


Quem quiser aprender Braille de maneira fácil, consulte o site: