As aulas começaram e seu filho apresenta dificuldades relacionadas
ao aprendizado, desmotivação, incômodo com tarefas escolares gerados por sen-
timentos de incapacidade que o levam a frustração, inquietação, falta de concen-
tração e memória e impulsividade.
Você deve se questionar sobre o que está acontecendo, o que está errado,
onde está errando? Isso pode ser uma dificuldade?
Ele pode estar apresentando uma DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM que
se refere a um distúrbio que pode ser gerado por uma série de problemas cognitivos
ou emocionais, que pode afetar qualquer área do desempenho escolar sinalizados
por dificuldades como dislexia, disgrafia (inversão de letras/escrita), discalculia
(cálculos e números), dislalia (pronúncia inadequada, leitura), distorgrafia (lin-
guagem escrita), TDAH (transtorno déficit de atenção e hiperatividade) , ou ainda
DDA ( distúrbio de déficit de atenção).
Portanto, se seu filho apresenta sintomas ( sintomas são conjuntos es-
pecíficos de sinais) e sinais (sinais são características atípicas identificadas) re-
lacionados ao âmbito escolar se faz necessário ajuda de um profissional especia-
lizado para receber orientações e realizar um psicodiagnóstico infantil ( bateria
de testes direcionados)...
O Psicodiagnóstico infantil, que tem como perspectiva conseguir uma
descrição e compreensão, o mais profunda e completa possível da personalidade
do paciente organizandoconhecimentos da vida biológica, intrapsíquica e social
da criança, que se empenha em entender a sintomatologia valorizando a intera-
ção dos fatores orgânicos com os emocionais.
A intervenção adequada garante o desenvolvimento de habilidades que
proporcionam uma maior adaptação ao meio e diminuição dos sintomas, valo-
rizando o que a criança tem de melhor viabilizando seus potenciais.
Normalmente, o professor é o primeiro a identificar que a criança está
com alguma dificuldade, mas os responsáveis e demais membros da família de-
vem ficar atentos ao desenvolvimento e ao comportamento desta criança.
Não se desespere e procure ajuda.
Fonte- Rosemary Andriani - Psicóloga Clínica
Muito bem, e qual o papel da música nesse trabalho?
É o que veremos na próxima postagem.
Uma cesta de beijos!
Cristina