domingo, 14 de junho de 2009

DISLEXIA


Identificada pela primeira vez por BERKLAN em 1881, o termo "dislexia" foi cunhado em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista de Stuttgart, Alemanha. Ele usou o termo para se referir a um jovem que apresentava grande dificuldade no aprendizado da leitura e escrita ao mesmo tempo em que apresentava habilidades intelectuais normais em todos os outros aspectos.

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Estima-se que a dislexia atinja 10 a 15% da população mundial.

A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-economica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

A dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Este tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

Uma equipe multidisciplinar é formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e outros conforme o caso.

A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que se chama de Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão.

Alguns sinais indicadores de dislexia:

- dificuldades com a linguagem e escrita

- dificuldades em escrever

- dificuldades com a ortografia

- lentidão na aprendizagem da leitura

- disfagia ( letra feia)

- discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e decorar tabuada.

- dificuldades em aprender uma segunda língua

- dificuldades com a língua falada

- dificuldades com a percepção espacial

- confusão entre direita e esquerda

- dispersão

- dificuldade com quebra-cabeça

- dificuldade em aprender rimas e canções

- fraco desenvolvimento da coordenação motora

- pobre conhecimento de rima ( sons iguais no final das palavras) e aliteração ( sons iguais no início das palavras).

- entre muitos outros....


Precisamos proporcionar a estas crianças e a seus educadores( pais e professores) a informação de que suas dificuldades tem um nome, um porque e uma solução.


DISLEXIA NÃO É UMA BARREIRA INTRANSPONÍVEL

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Deficiência Física


É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e conforme o grau do comprometimento ou tipo de acometimento fala-se em paralisia ou paresia.


O termo paralisia se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora, que pode ir do córtex cerebral até o próprio músculo; fala-se em paralisia quando todo movimento nestas proporções são impossíveis.


O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas limitado ou fraco. O termo paresia vem do grego PARESIS e significa relaxação, debilidade. Nos casos de paresias, a motilidade se apresenta apenas num padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular, precisão do movimento, amplitude do movimento e a resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um comprometimento parcial, a uma semiparalisia.




Classificação das paralisias


Dependendo do número e da forma como os membros são afetados pela paralisia, foi sugerida por WYLLIE (1951), a seguinte classificação:


. Monoplegia- condição rara em que apenas um membro é afetado.


. Diplegia- quando são afetados os membros do mesmo lado.


. Hemiplegia- quando são afetados os membros do mesmo lado.


. Tetraplegia/Quadriplegia- quando a paralisia atinge todos os membros; sendo que a maioria dos pacientes com este quadro apresentam lesões na sexta ou sétima vértebra.


.Paraplegia- quando a paralisia afeta apenas os membros inferiores; podendo ter como causa resultante uma lesão medular torácica ou lombar. Este trauma ou doença altera a função medular, produz como consequências, além de déficits sensitivos e motores, alterações viscerais e sexuais.




Causas diversas ou desconhecidas


. Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.


. Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.


. Lesão medular : por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.


. Amputações : causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.


. Febre reumática - (doença grave que pode afetar o coração) ;


. Câncer;


. Miastenias graves (consistem num grave enfraquecimento muscular sem atrofia ).
A música é uma das terapias mais importantes nas deficiências físicas